No Estado, estão registrados 130 pontos como maravilhas. Na relação não consta o Porto-Ilha, também conhecido como Terminal Salineiro de Areia Branca. Fato que levou o dirigente da CDL local a enviar uma correspondência à organização da campanha, sugerindo sua inclusão na lista.
No ofício enviado ao Diário de Natal/O Poti, Ubiraci Seixas indica o Porto-Ilha para participar da escolha das Sete Maravilhas do Rio Grande do Norte, por considerar que o terminal significa uma das principais obras da engenharia naval e futuramente um dos principais atrativos turísticos do Pólo Costa Branca.
O empreendedor Ubiraci Seixas reforça o pleito, defendendo que o Porto-Ilha realizou sua primeira operação em 4 de setembro de 1974, há 33 anos, portanto. Mas bem antes, a partir de 1º de março de 1974, a ilha artificial, construída de areia e aço, em alto-mar, com aproximadamente 15 mil metros quadrados, já funcionava como porto de escoamento de todo o sal produzido no Rio Grande do Norte e exportado para os EUA, Europa e África, entre outros países, bem como estados de várias regiões do Brasil.
Denominado de Terminal Salineiro de Areia Branca Luiz Fausto de Medeiros, na sua construção foram investidos 35 milhões de dólares. O projeto de engenharia foi de responsabilidade da empresa americana Soros Associates Consulting Engineers. O Porto-Ilha é reconhecido internacionalmente e ganhou o primeiro lugar em engenharia marítima e considerado um dos dez melhores projetos em todos os ramos da engenharia. É uma obra pioneira em toda a América Latina.
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